A evolução do som automotivo – por Marcio Alario Esteves

Samantha Perlanovx
By Samantha Perlanovx 3 Min Read
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Marcio Alario Esteves

Marcio Alario Esteves comenta que o primeiro rádio para carro surgiu em 1930, criado por Paul Galvin. O modelo, intitulado Motorola 5T71, era apenas um rádio AM valvulado com pequeno dial para ser preso à coluna de direção e um alto-falante com caixa de madeira. O nome era uma junção das palavras “motor” e “ola”, que juntos formavam palavras como moviola, radiola ou vitrola. Porém, por mais inovador que fosse o rádio em 1930, era comum ter a sua programação misturada com chiados e barulhos indesejados. 

Para melhorar a qualidade do som e tirar esses chiados, a Blaupunkt começou a vender o Autosuper, que usava a frequência modulada (FM). Porém, Marcio Alario Esteves comenta que a revolução não se limitou apenas na qualidade do som, enquanto as AMs tinham um público mais adulto, as redes FMs se dedicaram ao público jovem. 

Em 1963, os alemães da Becker lançaram o Monte Carlo, o primeiro rádio automotivo totalmente transistorizado, onde simplificaram  os circuitos e tornaram os rádios mais compactos, robustos e duráveis. Depois, em 1965, a Ford e a Motorola se uniram para produzir um sistema mais simples baseado em mídias externas,  o Eight-Track, um cartucho de fita magnética com oito pistas enroladas em uma única bobina, que permitia a reprodução contínua da fita. 

Marcio Alario Esteves diz que em 1970 e 1980, com a chegada das fitas cassetes trouxe um boom de independência musical, e cada vez mais eram criados modelos de rádios automotivos capazes de reproduzi-las.

Porém, foi em 1982 que o atrito da agulha nos discos de vinil ou do cabeçote na fita faziam com que ruídos atrapalhasse o som do carro acabou, quando Sony e Philips criaram dispositivos de amortecimentos eficazes para aguentar as vibrações do carro ao rodar, sem que o CD se deslocasse. E quase na chegada do século 2000, em 1998, a empresa britânica Empeg, ainda pequena, criou o rádio eletrônico. 

Por fim, Marcio Alario Esteves conta que nos anos 2000, por conta da popularização das centrais multimídia com conexão para internet ou espelhamento com smartphones, a música digital migrou para outros ares. 

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