Gaviões da Fiel é punida por confusão em camarote do Anhembi no Carnaval

Samantha Perlanovx
By Samantha Perlanovx 3 Min Read
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A Gaviões da Fiel foi punida, nesta quarta-feira (15), por uma confusão em um camarote do Sambódromo do Anhembi durante o Carnaval, no final de abril deste ano.

A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (LigaSP) determinou que a escola de samba será multada em 10% dos recursos provenientes do contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo para o Carnaval do ano que vem.

Além disso, a agremiação ligada ao Corinthians será a última escola de samba do grupo Especial a desfilar no primeiro dia de desfiles do Carnaval de 2023.

Na madrugada de 24 de abril deste ano, no segundo dia de desfiles no Anhembi, integrantes da Gaviões da Fiel invadiram um camarote ao final do desfile da escola.

À época, a Prefeitura de São Paulo afirmou, em nota por meio da SPTuris, que equipes de segurança terceirizada precisaram atuar para conter os ânimos de um grupo.

“Apesar do tumulto, não houve ocorrências relevantes e os desfiles prosseguiram normalmente”, relatou a Prefeitura.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo também informou que a Polícia Militar chegou a ser acionada, mas quando as equipes chegaram no local a situação já tinha sido controlada.

Não houve detidos no caso.

A Gaviões da Fiel desfilou com o enredo “Basta!”, que tinha o objetivo de trazer à tona a voz de todos aqueles que lutam por justiça e liberdade, fazendo uma crítica ao racismo, à desigualdade e à devastação ambiental. O refrão clamou, então, que “é hora da luta sair do papel”.

Ao final da apuração dos resultados, a escola acabou em 8º lugar do grupo Especial.

Carnaval de São Paulo de 2022
A Mancha Verde foi a grande campeã do grupo especial do Carnaval de São Paulo de 2022. Esse foi o segundo título da agremiação ligada à torcida da Sociedade Esportiva Palmeiras.

O enredo da escola foi a água, que conduz a vida, que germina as sementes, que cobre mais de 70% do planeta e do corpo humano. Inspirado pela canção “Planeta Água” de Guilherme Arantes, o desfile conscientizou para o consumo racional do bem natural, bem como sua importância no cotidiano e em plantações e lavouras.

Foram celebradas ainda as águas de Iemanjá, a orixá que conduz a preciosidade e é a rainha do mar. Antes de iniciar seu desfile, a Mancha teve um susto. Parte do braço de uma das alegorias do abre-alas quebrou. Isso fez com que a escola entrasse na avenida com o cronômetro já marcando quatro minutos.

Mesmo assim, os integrantes da escola conseguiram achar uma solução para o problema, consertando o carro e terminando o desfile dentro do tempo permitido de 65 minutos.

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