Segundo Marco Antonio Carbonari, a degustação é uma prática extremamente útil e didática que permite o estudo dos diferentes tipos de vinhos existentes. A finalidade é diferenciar e reconhecer as características de cada rótulo. Veja a seguir os tipos de degustação mais usuais utilizada por especialistas:
Degustação vertical
Marco Antonio Carbonari revela que trata-se da degustação mais fascinante, a qual tem como foco o estudo dos vinhos do mesmo produtor e rótulo, porém de safras distintas. Assim, se avalia a sua evolução e as safras individualmente.
Uma boa degustação vertical, explica Marco Antonio Carbonari, necessita de no mínimo 5 amostras, podendo variar entre safras de décadas diferentes, ou até de anos consecutivos.
Degustação horizontal
Marco Antonio Carbonari conta que o estudo compara vinho da mesma tipologia e safra, porém de produtores diferentes. Deve se ter em mente que para a realização da degustação horizontal, os rótulos devem pertencer à mesma região.
Degustação diagonal
Trata-se da degustação avaliativa de vinhos da mesma zona e tipologia, porém de safra e produtores distintos. Marco Antonio Carbonari conta que o único aspecto em comum poderá ser a zona geográfica ou a denominação. Por não oferecer bases de avaliação concretas, é pouco utilizada.
Degustação varietal
Feita de duas formas, sendo a primeira: degustação de mono-varietais (feitos com 100% da única uva) provenientes de áreas diferentes, e a segunda, de vinhos monovarietais porém de uvas diferentes.
Degustação Territorial
Segundo Marco Antonio Carbonari, a degustação territorial visa pesquisar como o terroir influencia o vinho e é realizado com bebidas da mesma região.
Degustação às cegas
Essa técnica pode ser feita com qualquer uma das demais citadas anteriormente, porém, o degustador não poderá conhecer o rótulo. Dessa forma, o degustador poderá oferecer uma avaliação de forma imparcial, sem influências externas.
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