Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes Paneguini explicam as principais dúvidas sobre a filantropia

Samantha Perlanovx
By Samantha Perlanovx 4 Min Read
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Ana Lúcia Lopes Paneguini

Você sabe o que é filantropia e qual é a sua importância na diminuição de desigualdades no mundo? Os filantropos Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes Paneguini acreditam que a filantropia é um dos principais caminhos para chegar a uma sociedade mais justa e igualitária. Você já havia pensado sobre o assunto? Continue lendo este artigo para entender os motivos pelos quais ações filantrópicas mudam milhares de vidas todos os dias.

Antes de mais nada, a primeira dúvida que pode surgir ao pensar no assunto é “o que, de fato, é a filantropia?”. A filantropia, na verdade, é um conceito bem antigo cujo significado se transformou ao longo dos séculos. 

Entretanto, é possível entender do que se trata quando vemos a origem da palavra. Em grego, filos significa “afeição”, já o termo antropo significa homem. De forma simplificada, filantropia significa “amor pela humanidade”, mas os filantropos Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes Paneguini explicam mais sobre esse assunto!

Wemerson Paneguini
Wemerson Paneguini

Conforme o passar do tempo, de maneira geral, fomos entendendo a filantropia como “ações realizadas em favor do próximo, ou do bem público”. Entretanto, Ana Lúcia Lopes Paneguini destaca que não se deve confundir filantropia e trabalho voluntário. 

Isso porque pessoas que praticam caridade buscam por aliviar o sofrimento do seu próximo, já quem pratica a filantropia tem como base a resolução dos problemas que estão causando o sofrimento em questão. 

Dessa forma, a filantropia ajuda a reduzir alguns impactos que são causados pela desigualdade social, de maneira que seja possível ampliar as pontes de acesso para quem não usufrui de atendimentos básicos como, por exemplo, saúde e educação. 

De acordo com Wemerson Paneguini, ações filantrópicas são as responsáveis por garantir acesso a hospitais ou Santa Casa em 906 municípios brasileiros. Já na área da educação, as instituições filantrópicas têm, em média, 725 mil bolsistas no ensino superior e básico.

Além disso, os filantropos Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes Paneguini destacam que a filantropia reúne, na assistência social, 47% das vagas ofertadas para serviços essenciais, segundo dados divulgados no ano de 2019 pela pesquisa da FONIF (Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas). 

Ainda assim, é necessário aumentar o número de doações às organizações filantrópicas para que não haja diminuição das suas atividades, e assim, possam manter o ritmo para realizar toda a assistência necessária em seus locais de atuação. 

Ana Lúcia Lopes Paneguini acredita que uma das maiores dúvidas em relação à filantropia é se qualquer pessoa pode se tornar um filantropo. Muito diferente do que grande parte das pessoas pensam, a filantropia não está restrita somente às instituições milionárias, muito pelo contrário. 

A prática da filantropia pode estar presente no dia a dia de todas as pessoas que desejam fazer atos voluntários. A filantropia não está necessariamente ligada a dinheiro e condição financeira, também é possível doar tempo de qualidade e ajudar causas voluntárias. 

É possível praticar a filantropia no dia a dia! Os filantropos Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes destacam que é possível realizar filantropia mobilizando amigos por alguma causa, engajando-se em alguma atividade voluntária, adotar um pet abandonado, proporcionar uma tarde diferente para idosos, doando livros, brinquedos e roupas, ajudando organizações a serem mais eficientes, seja levando conhecimento, seja realizando atividades e muitos mais. 

Esses são só alguns exemplos de ações que, se tomadas em conjunto, são capazes de mudar a história de diversas pessoas.

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